terça-feira, 24 de agosto de 2010

UM PALANQUE NO FUNDO DO POÇO

Acompanhei o discurso palaciano do Senador José Sarney, presidente do senado, na última semana.
Falou e não disse!
A pergunta que fica é se a nação brasileira ainda merece passar por isso?
Apesar de peça corriqueira, Sarney ainda consegue proporcionar momentos bisonhos e lamentáveis. Desnecessário a uma população exausta de tanto palavrório.
Seus “50 anos de vida pública” não foram suficientes para trazer equilíbrio às suas trêmulas palavras. Transferiu responsabilidades que são dele, enquanto líder eleito com o propósito de moralizar a casa, que já presidiu anteriormente. Ficou muito vulnerável.
Difícil até para compreender, pois boa parte desses anos esteve atrelada ao Golpe de Estado de 1964 e que de certa forma tentou minimizar.
Exigir a “colaboração dos colegas” parece ato de desespero.
É assumir publicamente que pouca coisa está funcionando e pior, ninguém sabe o porque.
O eleitor brasileiro não espera colaboração dos parlamentares. Exige trabalho com responsabilidade e comprometimento. É para isso que estão lá.
Parafraseando o Corão, é melhor calar quando não há o que dizer.

Paulo Celso Magalhães.








 


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