Existe um grupo de analistas que defende a idéia de que os países menos desenvolvidos podem se tornar desenvolvidos. Para muitos outros, o subdesenvolvimento é uma etapa que antecede o desenvolvimento. Fato é que outros analistas consideram o subdesenvolvimento não como uma etapa anterior que precede ao desenvolvimento, mas como uma situação que pode ser permanente. Segundo o escritor Pércio Santos de Oliveira, pode-se utilizar uma série de indicadores do subdesenvolvimento que permitem caracterizar os países que se encontram em tal condição: insuficiência alimentar; grande incidência de doenças; composição etária com predominância de jovens; baixa renda per capita; concentração de renda e subemprego entre outros. Entretanto, um fato recente nos chama a atenção. De certa forma, as populações de inúmeros países começam a ter consciência de sua miséria. Identificam atores que pregam a lei, a correção, a austeridade, mas praticam exatamente o contrário. Recentemente, o Senador José Sarney escorregou novamente no próprio discurso. Demonstrando preocupação e agindo para moralizar o senado brasileiro, se viu obrigado – e só por isso – a admitir que ele também se beneficia do sistema, recebendo auxílio moradia. Pior ainda, admitiu que desconhecia o fato. Logo ele que se vestiu de xerife da “honestidade” apesar do seu histórico nada animador. Órgãos de comunicação de massa têm contribuído para desmascarar esses vilões, revelando a todos a existência de aberrações como essa. Como explicar um senador da república que já é altamente remunerado ainda receber tantos aditivos salariais? Ainda mais se considerarmos um salário absurdamente inimaginável se comparado aos proventos praticados no país. Enquanto isso, a população se vira para sobreviver com salários ridículos. Até quando? Paulo Celso Magalhães |
Paulo Celso Magalhães - paulocelsorp@gmail.com - www.cidadaniaeinclusao.blogspot.com
terça-feira, 24 de agosto de 2010
ATÉ QUANDO?
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