Vamos pensar em inclusão científica de saberes. Porque não? Podemos trabalhar com a inclusão dos nossos jovens através do conhecimento científico adquirido ao longo de suas vidas, e, o mais importante, não necessariamente dentro da escola, mas em passeios que os divirtam e provoquem sua curiosidade!
Você quer programar uma mistura explosiva de conhecimento adquirido em um simples passeio?
Então vamos à receita:
1- Um espaço de Educação Não-formal, pode ser um Centro de Ciências, onde o visitante tem liberdade para interagir ou não com os módulos oferecidos, além de eleger o que mais lhe agrada. Neste espaço o público poderá ficar boa parte da visita apenas nas proximidades dos módulos ou manuseando os mesmos;
2- Módulos científicos criados especificamente para entreter o público jovem, buscando aguçar sua curiosidade e responder às questões científicas pertinentes aos conceitos aos quais estes módulos foram construídos;
3- Pessoas, monitores treinados para estimular cientificamente o visitante, levando-o a, não só interagir com os módulos propostos, mas, buscar respostas às suas dúvidas conceituais que surgem ao longo da interação.
O resultado desta receita: Um novo aprendiz. Um indivíduo que seja capaz de rever seus conceitos científicos sobre determinado conteúdo, escolar ou não. Que seja capaz de reestruturar esses conceitos e ganhar em aprendizado.
Talvez você nunca tenha pensado a respeito, mas, uma simples saída à rua pode provocar um ganho em conhecimento científico. E, por causa deste ganho, que os pesquisadores chamam de aprendizado não-formal, vários estudos estão sendo feitos na tentativa de mapear e nos informar sobre esse novo jeito de aprender.
Hoje, existem muitos lugares próprios a estimular o que os pesquisadores chamam de Reestruturação Conceitual, que nada mais é que um acréscimo ao nosso conhecimento. Algo que tínhamos uma leve noção, mas, que com algum estímulo externo, e, um passo a mais na nossa zona proximal, poderemos compreender melhor.
Gostaria de apresentar a você, leitor, o relatório final de uma pesquisa sobre essa transformação no conhecimento de jovens que tiveram a oportunidade de visitar um Centro de Ciências na cidade do Rio de Janeiro. Durante esta visita, acompanhada e observada por uma pesquisadora (autora deste texto) realizando seu pós-doutorado em Ensino de Ciências, pode-se observar um progresso conceitual dos alunos visitantes que questionam e interagem com os conceitos apresentados no espaço de educação Não-formal. Como este relatório será compilado em sua íntegra, sugiro observar o que seja mais de seu interesse, podendo reparti-lo em: introdução, onde apresento conceitos importantes para a compreensão do estudo que foi realizado, metodologia, na qual são descritos os passos tomados para a realização dessa pesquisa proposta, e, os resultados, que são discutidos e analisados em sua íntegra. Nestes, observamos o que escrevi no início desse texto, a inclusão científica de saberes que pode estar presente em um simples passeio.
Para maiores informações e acesso à pesquisa, entre em contato com a professora Valéria e aproveite a leitura! Quem sabe você também não passará por uma reestruturação em seus conceitos?
Valéria Vieira valvibr@yahoo.com).br
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