quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A GLÓRIA DOS ACAMPADOS

A especial primavera,
O campo sempre verde,
O céu constantemente azul.
É Cuba e suas ilhas feiticeiras.
Que entre o mar e as montanhas se perde
Na vida parceira.
Das mãos mestiças da luta,
Pátria idolatrada
Que desliza entre as flores
Com suave sussurrar.
Sua brisa perfumada
Que busca os amores
Nas ruas míticas e encantadas.
Povo sonhador!
Árvores reveladoras
Saúdam imponentes
Num frenético vai e vem.
O desafio das estrelas desalinhadas
Que brilham cintilantes,
Sedutoras
Repletas de prazer,
Mas na terra tão querida
A cobiça do império opressor
Desdenha na perversa e difamatória campanha.
Decreta, pois, esse povo,
A morte à traição.
Afasta-te arrogante dominante,
Das infinitas baías de Cuba
Das frescas manhãs,
Pois os gritos da guerra
Para sempre se calarão.
E então, Martí, o poeta maior,
os braços se abrem ao povo de tantas
Histórias que selam o seu passado
E glórias que enaltecerão o seu futuro.

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